quarta-feira, 24 de abril de 2024

FILOSOFIA DE PLATÃO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PESSOAS VIOLENTAS

 

ENERGIA SOLAR - FONTE ENERGÉTICA ABUNDANTE


No decorrer da década de 70, o mundo adquiriu profunda consciência de uma escassez global de combustíveis fósseis e, com o inevitável declínio dessas fontes convencionais de energia à vista, os principais países industrializados empreenderam uma rigorosa campanha a favor da energia nuclear como fonte energética alternativa. O debate sobre como solucionar a crise energética concentra-se usualmente nos custos e riscos da energia nuclear, em comparação com a produção de energia proveniente do petróleo, do carvão e do óleo xistoso. Os argumentos usados por economistas do governo e das grandes companhias, bem como por outros representantes da indústria energética, são fortemente tendenciosos sob dois aspectos. A energia solar — a única fonte energética que é abundante, renovável, estável no preço e ambientalmente benigna — é considerada por eles "antieconômica" ou "ainda inviável", apesar de consideráveis provas em contrário; e a necessidade de mais energia é pressuposta de maneira indiscutível.
Qualquer exame realista da "crise energética" tem que partir de uma perspectiva muito mais ampla do que essa, uma perspectiva que leve em conta as raízes da atual escassez de energia e suas ligações com os outros problemas críticos com que hoje nos defrontamos. Tal perspectiva torna evidente algo que, à primeira vista, poderá parecer paradoxal: para superar a crise energética, não precisamos de mais energia, mas de menos. Nossas crescentes necessidades energéticas refletem a expansão geral dos nossos sistemas econômico e tecnológico; elas são causadas pelos padrões de crescimento não-diferenciado que exaurem nossos recursos naturais e contribuem, de modo significativo, para nossos múltiplos sintomas de doença individual e social. Portanto, a energia é um parâmetro significativo de equilíbrio social e ecológico. Em nosso estágio atual de grande desequilíbrio, contar com mais energia não resolveria os nossos problemas, mas só iria agravá-los. Não só aceleraria o esgotamento de nossos minerais e metais, florestas e peixes, mas significaria também mais poluição, mais envenenamento químico, mais injustiça social, câncer e crimes. Para fazer frente a essa crise multifacetada não necessitamos de mais energia, mas de uma profunda mudança de valores, atitudes e estilo de vida.
Uma vez percebidos esses fatos básicos, torna-se evidente que o uso de energia nuclear como fonte energética é absoluta loucura. Ultrapassa o impacto ecológico da produção de energia em grande escala a partir do carvão, impacto esse que já é devastador, em vários graus, e ameaça envenenar não apenas nosso meio ambiente natural por milhares de anos, mas até mesmo extinguir toda a espécie humana. A energia nuclear representa o caso mais extremo de uma tecnologia que tomou o freio nos dentes, impulsionada por uma obsessão pela auto-afirmação e pelo controle que já atingiu níveis patológicos.
Ao descrever a energia nuclear em tais termos, refiro-me a armas nucleares e a reatores nucleares. Esses dois fatores não podem ser considerados separadamente; esta é uma propriedade intrínseca da tecnologia nuclear. O próprio termo nuclear power tem dois significados vinculados. Power, além do significado técnico de "fonte de energia", possui também o sentido mais geral de "posse de controle ou influência sobre outros".
Assim, no caso do nuclear power (energia nuclear e poder nuclear), esses dois significados estão inseparavelmente ligados, e ambos representam hoje a maior ameaça à nossa sobrevivência e ao nosso bem-estar.
Por Fritjjof Capra 1982
Fonte O Ponto de Mutação

BIOENERGIA: APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA DE FORMA SUSTENTÁVEL


Os impactos das atividades humanas sobre o meio ambiente se intensificaram a partir da revolução industrial do século XVIII, e especialmente durante o século XX. A energia elétrica se tornou um dos bens de consumo fundamentais para as sociedades atuais, dependemos dela para a nossa produção industrial, sistemas de transportes, de segurança, de saúde, de educação, conforto, o comércio, a agricultura e outros fatores associados à qualidade de vida.
Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia, sendo que, algumas são renováveis e outras esgotáveis. O petróleo é a principal fonte de energia do planeta, seguido pelo carvão mineral e pelo gás natural e sua formação se deu em um lento processo geológico de produção, podendo acabar caso não haja um consumo racional. Por outro lado, o ritmo de consumo vem se acelerando com o aumento da população e o consumismo desenfreado, principalmente das nações dos países desenvolvidos, assim, têm provocados inúmeros problemas ambientais, poluição, mudanças climáticas, aquecimento global, por causa da intensificação do efeito estufa, destruição da fauna e flora, cuja solução é um desafio atualmente.
A formação da base energética do Brasil sempre esteve ligada às condições econômicas e disponibilidade de exploração dos recursos naturais. O emprego das fontes não renováveis, como o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e o urânio, têm causado grandes danos ambientais, locais e globais, e estas reservas estão diminuindo a cada ano, possuem uma capacidade limitada. Diante disso, às fontes de energia renováveis, como a hidráulica, a solar, eólica, geotérmica, biomassa (bagaço de cana de açúcar, lenha, carvão vegetal, os resíduos vegetais, agrícolas e os resíduos sólidos) são consideradas as formas de geração de energia mais limpas, que contribui para o meio ambiente.
Cabe destacar que, nenhuma forma de energia é totalmente limpa e implicam danos ambientais. Assim, fazer economia de energia e o uso de forma sustentável, independentemente de sua fonte, irá beneficiar o homem e a natureza.
O setor elétrico no Brasil de base predominantemente hidráulica (movimento das águas) se deu devido às características físicas e geográficas do nosso território, amplamente aproveitado para a construção de usinas hidrelétricas, rios com grandes extensões, caudalosos, e correndo sobre planaltos e depressões, sendo estas projetadas como forte impulso rumo à industrialização e desenvolvimento do país. Atualmente, o Brasil possui um dos maiores parques hidrelétrico do mundo, atrás somente da China e Rússia, responsável pela produção de mais de 90% da energia consumida internamente. O Brasil é um pais privilegiado em recursos hídricos, mas é um recurso cada vez mais escasso e pode ser um bem controlado, a energia através de resíduos sólidos pode se tornar importante no futuro, porque a geração de lixo tem aumentado muito e precisamos de uma destinação final de forma adequada e sustentável.
O desafio que se coloca na atualidade é o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos urbanos, relacionando as etapas de geração, acondicionamento, coleta, transportes, reaproveitamento e destinação final, integrando fatores de reciclagem de materiais e a geração de energia elétrica a partir dos RSU.
Assim, podemos contribuir para a qualidade de vida da população e evitar uma série de impactos ambientais, sociais e econômicos. Ambientais: contaminação da água pelo chorume, do solo pelas condições favoráveis ao desenvolvimento de fungos e bactérias, poluição do ar pelas emissões de gases e mau cheiro dentre outros. Aspecto social: a população de baixa renda buscam uma forma de sustento por meio da captação e comercialização de materiais recicláveis, má qualidade de vida dos catadores e exposição a doenças, ferimentos pela manipulação dos resíduos. Quanto ao aspectos econômicos: altos investimentos para a recuperação de áreas degradadas e mananciais, altos investimentos para a implantação de aterros sanitários e operação, cuja vida útil se esgotam rapidamente e elevados gastos com tratamento com saúde causada pela disposição inadequada do lixo.
No Brasil nos últimos anos devido as dificuldades de se obter licenciamento ambiental para as grandes obras de hidrelétricas, as mudanças climáticas e o valor da eletricidade, são fatores que favorecem a implatação da geração de energia elétrica a partir dos RSU, porque a geração próxima ao ponto de consumo, evita gastos com linhas de transmissão e gera crédito de carbono (protocolo de Kyoto). 
A produção de energia elétrica a partir dos RSU pode ocorrer em vários processos, como a queima do biogás recuperados dos depósitos de lixo, a incineração, a gaseificação e a digestão anaeróbica acelerada, são métodos importantes para evitar a emissão de gás metano (gás altamente prejudical a camada de ozônio) dos depósitos de lixo, prolongado a vida útil dos aterros sanitários, proporcionando ganhos ambientais e socioeconômicos. 
Nesse sentido, para ocorrer a geração de energia elétrica a partir dos RSU depende de um gerenciamento integrado, tarefa que demanda esforços articulados dentro da política brasileira e assim atender diversos interesses, “privado, público, social, de segurança para o sistema de fornecimento de energia elétrica, redução de custo do fornecimento, geração de empregos, reputação política, e outros”.
Portanto, com o aumento da concentração atmosférica de gases que provoca o efeito estufa, tem demandado novas políticas, tanto no setor público e privado para maiores investimentos em energia renováveis a médio e longo prazo, como forma de minimizar os impactos ambientais do lixo. Assim a implementação de novas alternativas de produção e aproveitamento de RSU para a geração de energia elétrica depende do gerenciamento integrado, entre poder público, privado e toda a sociedade, afim de assegurar a saúde da população, diminuir os impactos negativos associados ao manejo inadequado dos RSU. Trata-se de um desafio reduzir as pressões sobre o meio ambiente e atender as necessidades da humanidade por meio da implementação de padrões de consumo sustentável.

Fonte Remade Notícias 

ASSISTÊNCIA HOLÍSTICA AO TRATAMENTO DO CÂNCER

O novo modo de tratamento do câncer é uma terapia de assistência holística à saúde por excelência

“O câncer é um fenômeno típico, uma doença característica de nosso tempo. O desequilíbrio e a fragmentação que impregnam nossa cultura desempenham um papel importante no desenvolvimento do câncer, impedindo ao mesmo tempo que os pesquisadores médicos e os clínicos compreendam a doença ou a tratem com êxito.
A imagem popular do câncer foi condicionada pela visão fragmentada do mundo em nossa cultura, pela abordagem reducionista da nossa ciência e pelo exercício da medicina orientado para o uso maciço de tecnologia. O câncer é visto como um forte e poderoso invasor que ataca o corpo a partir de fora. Parece não haver esperança de controlá-lo, e para a grande maioria das pessoas câncer é sinônimo de morte. O tratamento médico — radiação, quimioterapia, cirurgia ou uma combinação dessas técnicas — é drástico, negativo e danifica ainda mais o corpo. Os médicos estão cada vez mais propensos a ver o câncer como um distúrbio sistêmico, uma doença que, no início, é localizada, mas que tem a faculdade de se propagar e realmente envolve o corpo inteiro, e em que o tumor original é apenas a ponta do iceberg. Os pacientes, entretanto, insistem freqüentemente em considerar seu próprio câncer um problema localizado, especialmente durante sua fase inicial. Vêem o tumor como um objeto estranho e querem livrar-se dele o mais rapidamente possível e esquecer todo o episódio. A maioria dos pacientes está tão completamente condicionada em suas idéias, que se recusa a considerar o contexto mais amplo de sua enfermidade, sem perceber a interdependência de seus aspectos psicológicos e físicos. Para muitos pacientes cancerosos, seu corpo tornou-se um inimigo em quem não podem confiar e do qual se sentem inteiramente divorciados.
Um dos principais objetivos na abordagem Simonton é inverter a imagem popular do câncer, que não corresponde às conclusões da pesquisa atual. A moderna biologia celular mostrou que as células cancerosas não são fortes e potentes, mas, pelo contrário, fracas e confusas. Elas não invadem, atacam ou destroem, mas, simplesmente, se super-reproduzem. Um câncer principia com uma célula que contém informação genética incorreta, porque foi danificada por substâncias nocivas ou outras influências ambientais, ou simplesmente porque o organismo produziu ocasionalmente uma célula imperfeita. A informação defeituosa impede a célula de funcionar normalmente; e se essa célula reproduz outras com a mesma constituição genética incorreta, o resultado é um tumor composto de uma massa de células imperfeitas. As células normais se comunicam eficazmente com seu meio ambiente para determinar suas dimensões ótimas e sua taxa de reprodução, ao contrário do que acontece com a comunicação e a auto-organização das células malignas. Em conseqüência disso, crescem mais do que as células saudáveis e reproduzem-se a esmo. Além disso, a coesão normal entre as células pode se enfraquecer, e então as células malignas desprendem-se da massa original e viajam para outras partes do corpo, formando novos tumores — o que é conhecido como metástase.
Num organismo saudável, o sistema imunológico reconhece as células anormais e as destrói, ou, pelo menos, as mantém cercadas para que não possam propagar-se. Mas se, por alguma razão, o sistema imunológico não é suficientemente forte, a massa de células defeituosas continua a crescer. O câncer não é, portanto, um ataque vindo do exterior, mas um colapso interno.
Os mecanismos biológicos do crescimento canceroso deixam claro que a busca de suas causas tem que caminhar em duas direções. Por um lado, precisamos saber a causa da formação de células cancerosas; por outro, precisamos entender a causa do enfraquecimento do sistema imunológico do corpo.
Muitos pesquisadores chegaram à conclusão, ao longo dos anos, de que as respostas a ambas essas questões consistem numa complexa rede de fatores genéticos, bioquímicos, ambientais e psicológicos interdependentes. Com o câncer, mais do que com qualquer outra doença, a tradicional prática biomédica de associar urna doença física a uma causa física específica não é apropriada. Mas como a maioria dos pesquisadores ainda trabalha dentro da estrutura biomédica, eles acham o fenômeno do câncer extremamente desconcertante.
Simonton assinalou: "O tratamento do câncer encontra-se hoje num estado de total confusão. Quase se parece com a própria doença: fragmentado e confuso". E reconhece plenamente o papel das substâncias e influências ambientais cancerígenas na formação de células cancerosas e defendem vigorosamente a implementação de uma política social apropriada para eliminar esses riscos para a saúde. Entretanto, concluíram também que nem as substâncias cancerígenas, nem a radiação ou a predisposição genética fornecem, por si e em si mesmas, uma explicação adequada para a causa do câncer. Nenhuma explicação para o câncer será completa sem uma resposta para esta questão crucial: o que impede que o sistema imunológico de uma pessoa, num determinado momento, reconheça e destrua células anormais, permitindo, assim, que elas cresçam e se convertam num tumor que ameaça a vida? Esta foi a questão em que se concentraram, em suas pesquisas e na prática terapêutica; e concluí que ela só pode ser respondida desde que sejam considerados, cuidadosamente, os aspectos mentais e emocionais da saúde e da doença.
O quadro emergente do câncer é compatível com o modelo geral de doença sobre o qual estivemos discorrendo. Um estado de desequilíbrio é gerado pelo estresse prolongado, que é canalizado através de uma determinada configuração da personalidade, dando origem a distúrbios específicos. No caso do câncer, as tensões cruciais parecem ser aquelas que ameaçam algum papel ou alguma relação central da identidade da pessoa, ou as que criam uma situação para a qual, aparentemente, não há escapatória.
Numerosos estudos sugerem que essas tensões críticas ocorrem tipicamente de seis a dezoito meses antes do diagnóstico do câncer. Elas são passíveis de gerar sentimentos de desespero, impotência e desesperança. Em virtude desses sentimentos, uma doença grave e até a morte podem tornar-se consciente ou inconscientemente aceitáveis como solução potencial.
Simonton e outros pesquisadores desenvolveram um modelo psicossomático de câncer que mostra como os estados psicológicos e físicos colaboram na instalação da doença. Embora muitos detalhes desse processo ainda precisem ser esclarecidos, tornou-se evidente que o estresse emocional tem dois efeitos principais: inibe o sistema imunológico do corpo e, ao mesmo tempo, acarreta desequilíbrios hormonais que resultam num aumento de produção de células anormais. Assim, estão criadas as condições ótimas para o crescimento do câncer. A produção de células malignas é incentivada precisamente na época em que o corpo é menos capaz de destruí-las.
No que se refere à configuração da personalidade, os estados emocionais do indivíduo parecem ser o elemento crucial no desenvolvimento do câncer. A ligação entre câncer e emoções vem sendo observada há centenas de anos, existindo hoje provas substanciais do significado de estados emocionais específicos. Estes são o resultado de uma biografia particular que parece ser característica dos pacientes com câncer. Perfis psicológicos de tais pacientes foram estabelecidos por numerosos pesquisadores, alguns dos quais são até capazes de prever a incidência do câncer com notável precisão, com base nesses perfis.
Estudados mais de quinhentos pacientes com câncer e identificou os seguintes componentes significativos em suas biografias: sentimentos de isolamento, abandono e desespero durante a juventude, quando relações interpessoais intensas parecem ser difíceis ou perigosas; uma relação forte com uma pessoa ou grande satisfação com um papel no início da idade adulta, tornando-se o centro da vida do indivíduo; perda da relação ou do papel, resultando em desespero; interiorização do desespero, a ponto de os indivíduos serem incapazes de deixar outras pessoas saberem quando eles se sentem magoados, coléricos ou hostis. Esse padrão básico foi confirmado como típico de pacientes com câncer por numerosos pesquisadores.
A abordagem Simonton afirma que o desenvolvimento do câncer envolve um certo número de processos psicológicos e biológicos interdependentes, que esses processos podem ser reconhecidos e compreendidos, e que a seqüência de eventos que leva à doença pode ser invertida de modo a que o organismo se torne
saudável novamente. Tal como em qualquer terapia holística, o primeiro passo no sentido de se iniciar o ciclo de cura consiste em conscientizar os pacientes do contexto mais amplo de sua enfermidade. O estabelecimento do contexto do câncer começa por se solicitar aos pacientes que identifiquem as principais tensões que ocorreram em sua vida de seis a dezoito meses antes do diagnóstico. A lista dessas tensões é, então, usada como base para se analisar a participação dos pacientes no desencadeamento de sua enfermidade. O objetivo do conceito de participação do paciente não é suscitar um sentimento de culpa, mas criar a base para a inversão do ciclo de processos psicossomáticos que culminaram na doença.
Enquanto Simonton estabelece o contexto da enfermidade de um paciente, eles também fortalecem sua crença na eficácia do tratamento e na potência das defesas do corpo. O desenvolvimento dessa atitude positiva é crucial para todo o tratamento. Estudos realizados mostraram que a resposta do paciente ao tratamento depende mais de sua atitude do que da gravidade da doença. Uma vez gerados os sentimentos de esperança e expectativa, o organismo traduz esses sentimentos em processos biológicos, que começam a restaurar o equilíbrio e a revitalizar o sistema imunológico, utilizando os mesmos caminhos que foram usados no desenvolvimento da doença. A produção de células cancerosas decresce, enquanto o sistema imunológico se torna mais forte e mais eficiente para lidar com elas. Enquanto ocorre esse fortalecimento, a terapia física é usada em conjunto com a abordagem psicológica, a fim de ajudar o organismo a destruir as células malignas.
O Simonton vê o câncer não como um problema meramente físico, mas como um problema da pessoa como um todo. Assim, a terapia por eles adotada não se concentra exclusivamente na doença, mas ocupa-se do ser humano total. É uma abordagem multidimensional que envolve várias estratégias de tratamento planejadas para iniciar e dar apoio ao processo psicossomático de cura. No nível biológico, a finalidade é dupla: destruir as células cancerosas e revitalizar o sistema imunológico.
Além disso, usa-se o exercício físico regular para reduzir a tensão, aliviar a depressão e ajudar os pacientes a manter um contato mais estreito com seu próprio corpo. A experiência mostrou que os pacientes com câncer são capazes de uma atividade física muito maior do que a maioria das pessoas supõe.
A principal técnica de fortalecimento do sistema imunológico é um método de relaxamento e de formação de imagens mentais que os Simontons desenvolveram quando perceberam o importante papel das imagens visuais e da linguagem simbólica no biofeedback. A técnica de Simonton consiste na prática regular de relaxamento e visualização, durante a qual o câncer e a ação do sistema imunológico são descritos na própria linguagem simbólica do paciente. Comprovou-se que essa técnica é um instrumento extremamente eficiente para fortalecer o sistema imunológico, freqüentemente resultando em reduções espetaculares ou na eliminação de tumores malignos. Além disso, o método de visualização é também uma excelente maneira de os pacientes se comunicarem com seu inconsciente. Simonton vem trabalhando estreitamente com as imagens mentais de seus pacientes e aprenderam que elas dizem muito mais acerca dos sentimentos dos pacientes do que quaisquer explicações racionais.
Embora a técnica de visualização desempenhe um papel central na terapia Simonton, é importante enfatizar que a visualização e a terapia física não são suficientes, por si sós, para curar pacientes com câncer. Segundo Simonton, a doença física é uma manifestação dos processos psicossomáticos subjacentes, que podem ser gerados por vários problemas psicológicos e sociais. Enquanto esses problemas não forem resolvidos o paciente não ficará bom, ainda que o câncer possa temporariamente desaparecer. A fim de ajudarem os pacientes a resolver os problemas que estão na raiz de sua enfermidade, Simonton faz do aconselhamento psicológico e da psicoterapia elementos essenciais de sua abordagem. A terapia tem usualmente lugar em sessões de grupo, nas quais os pacientes encontram apoio e encorajamento mútuos.
Concentra-se nos problemas emocionais, mas não os separa dos padrões mais amplos da vida dos pacientes; assim, inclui geralmente aspectos sociais, culturais, filosóficos e espirituais.
Para a maioria dos pacientes com câncer, o impasse criado pela acumulação de eventos estressantes só pode ser superado se eles mudarem parte de seu sistema de crenças. A terapia de Simonton mostra-lhes que sua situação parece irremediável apenas porque eles a interpretam de uma forma que limita suas respostas. Os pacientes são encorajados a explorar interpretações e respostas alternativas a fim de encontrarem um modo saudável de resolver a situação estressante. Assim, a terapia envolve um exame contínuo do sistema de crenças e da visão de mundo dos pacientes.”
Fonte O Ponto de Mutação – Fritjof Capra

GARANTIA DA CONSTRUTORA

Dicas e orientações sobre o que deve ser entregue pela construtora e suas garantias

Se um sapato novo logo estraga, a loja troca, se uma roupa nova vem furada, devolvemos, se um carro novo apresenta um defeito, ele volta para a concessionária. Mas, e um condomínio?
Assim como outros bens ele tem uma garantia, mas determinar o responsável por grandes falhas ou pequenos defeitos não é muito simples e exige uma assessoria técnica. Vale lembrar que cabe ao condomínio manter a manutenção sempre em dia para não perder seus direitos.

Prazo de validade
·  Por uma junção de determinações do Código Civil, Código de Defesa do Consumidor e decisões judiciais (jurisprudências) as construtoras devem oferecer uma garantia de, no mínimo, cinco anos aos compradores. Essa garantia vale para vícios ocultos, ou seja, problemas que não são aparentes e só são descobertos com o passar dos anos, e vícios aparentes.
·  A validade da garantia deve começar a partir de dois possíveis pontos: a data de entrega ou da certidão do habite-se. Passa a valer a data que ocorrer por último. No caso de vícios ocultos, a garantia passa a contar a partir do momento que o problema passa a ser perceptível.
·  O prazo de cinco anos é apenas um parâmetro legal, já que alguns fatores como a pintura, tem uma garantia menor e problemas estruturais, um prazo maior.
·  Todos os itens do condomínio têm alguma garantia. Os mais estéticos, como os acabamentos, têm uma garantia mais curta, outros, mais longa. Mas, legalmente, o prazo reconhecido é de cinco anos. Problemas estruturais têm uma garantia maior, pré-estabalecida.

Certificado de garantia
·  A construtora deve entregar ao condomínio um jogo completo dos projetos em papel e uma versão digital da planta. Esses documentos devem ser muito bem arquivados pelos síndicos, já que são a certidão de nascimento do condomínio e inviabilizam intervenções na estrutura caso não existam mais ou estejam desatualizados.
·  A construtora deve fornecer a cada comprador uma lista com os itens e seus prazos de garantia. No caso de equipamentos, para os que são comprados durante ou no início da obra, a construtora deve fornecer uma garantia que não esteja atrelada ao prazo do fabricante.
·  Antes de assinar o contrato com uma construtora certifique-se de que a garantia está estabelecida de maneira clara
·  Lista de projetos que devem ser entregues com a obra:

1. Projeto Legal (aprovado pela prefeitura)
2. Alvará de Conclusão da obra
3. Projeto de Fundações / Sondagem do terreno
4. Projeto Estrutural (formas e armação)
5. Projeto Executivo de Arquitetura
6. Projeto de Estrutura metálica (se houver)
7. Projeto de Instalações Elétricas
8. Projeto de Instalações Hidráulicas
9. Projeto de Impermeabilização
10. Projeto de pressurização (se houver)
11. Projeto de telefonia
12. Plano de Combate a Incêndio (aprovado no CB)
13. AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros
14. Manual de Operação, Uso e Manutenção das Edificações (áreas comuns)

Precauções quanto à validade da garantia
·  Em condomínios novos, os moradores devem eleger o síndico e formar uma comissão que vai acompanhar a entrega e garantir que tudo esteja como combinado.
·  Ter um laudo técnico é muito importante para que os argumentos dos moradores tenham fundamentos sólidos e, caso o problema pare na justiça, tenha mais credibilidade. Contratar uma empresa especializada é uma solução segura.
·  Cada morador deve checar sua unidade cuidadosamente. Se preferir, o condômino pode contratar uma consultoria para o seu apartamento, independente do condomínio.
·  A inspeção no condomínio deve ser feita antes de sua ocupação pelos moradores. Dessa maneira, as garantias são mantidas e, se o condomínio apresentar grandes problemas, o recebimento pode ser negado até que as falhas sejam corrigidas e constatadas pela empresa contratada pelo condomínio ou comissão.
·  A garantia fornecida pela construtora não é irrestrita e diz respeito apenas aos vícios e defeitos de construção. Ou seja, a manutenção do condomínio deve ser feita normalmente e, se não for, os problemas decorrentes não cabem à construtora.
·  Na impossibilidade de se contratar uma empresa de inspeção, é conveniente que o primeiro síndico faça uma vistoria geral na edificação. Verifica-se se existem vazamentos, rachaduras e problemas nas instalações elétricas e hidráulicas, principalmente. Pode-se organizar uma lista dos problemas das áreas comuns, e outra das áreas privativas, pedindo para cada condômino inspecionar sua unidade e informar por escrito ao síndico os vícios.
·  Não disponibilize a planta original no papel para moradores, funcionários e empresas contratadas. Se possível, forneça uma versão digital.
·  Atenção: obras de melhoria no prédio durante os cinco anos iniciais podem tirar a validade da garantia da construção, por alterar os itens assegurados.

Inspeção e Laudos Técnicos
Mesmo munido do contrato, na maioria das vezes, o síndico e sua comissão não podem emitir laudos técnicos e especializados sobre a entrega do condomínio. Por isso, a contratação de uma empresa de inspeção é importante para garantir seus direitos. Veja o que deve ser inspecionado por ela:
·  Descrição gráfica e escrita da edificação construída
·  Material técnico, ou seja, os projetos que devem ser entregues e muito bem armazenados, pois, certamente serão necessários no futuro
·  Procedimentos para que o condomínio comece a ser utilizado
·  Meios utilizados em situações de emergência e a viabilização de inspeções técnicas
·  Procedimentos para manutenção

Depois da inspeção, a empresa deve emitir um laudo técnico sobre os problemas encontrados e orientar a comissão de moradores sobre os procedimentos aconselháveis. Alguns reparos podem acontecer com os moradores já ocupando o condomínio, outros problemas inviabilizam a ocupação.
·  Um laudo técnico especializado feito antes da ocupação evita argumentações e possíveis tentativas da construtora de não se responsabilizar pelos problemas encontrados
·  Empresas de Inspeção e Vistorias Prediais em São Paulo
·  Empresas de Inspeção e Vistorias Prediais no Rio de Janeiro

Os campeões de reclamações
Alguns problemas já são velhos conhecidos das empresas de inspeção. Confira e fique atento:
·  Acabamentos como pintura e revestimento: são sempre prejudicados pela pressa da equipe da construtora em entregar a obra em dia. No entanto, esses itens perdem a garantia assim que a entrega é assinada, já que podem ser danificadas com o uso do dia-a-dia facilmente. O ideal é conferir antes ocupar o condomínio. Além disso, reclamações sobre a qualidade desse serviço dificilmente são comprovadas, já que o capricho na elaboração se torna um fator relativo
·  Impermeabilização: é comum que, na entrega, a garagem já tenha goteiras ou que a pintura esconda infiltrações.
·  Vagas da garagem: erros de projeto geram aquelas vagas estranhas e mais apertadas que existem em muitos condomínios. Todas as vagas devem ter a mesma dimensão e serem viáveis de estacionamento

Uso da garantia
·  O prazo para uma reclamação legal sobre problemas encontrados em condomínios com garantia é de 20 anos. Esse tempo, no entanto, não equivale a própria garantia, que costuma ser menor e é determinada por contrato. É apenas o prazo para reclamação.
·  Caso seja necessário entrar em contato com a construtora para requerer o direito à garantia, mantenha protocolos e cópias dos contatos e solicitações. Algumas construtoras disponibilizam em seus sites na internet meios para enviar essas reclamações, mas não emitem comprovantes ou protocolos. Fique atento.
·  Se as negociações amigáveis com a construtora não trouxerem resultado, pode-se entrar com uma ação de Obrigação de Fazer e requerer uma indenização por Perdas e Danos, na Justiça. Consulte um advogado.

Isolamento acústico
Alguns edifícios são construídos sem nenhuma preocupação com o isolamento acústico entre as unidades.
Um perito pode determinar a qualidade do isolamento acústico do edifício, mas essa prática não é usual. Se o caso for muito grave, o condomínio pode mover uma ação contra a construtora.
Fonte JusBrasil Notícias

MÉDICOS, ASSISTÊNCIA À SAÚDE E PACIENTE


De acordo com o modelo biomédico, somente o médico sabe o que é importante para a saúde do indivíduo, e só ele pode fazer qualquer coisa a respeito disso, porque todo o conhecimento acerca da saúde é racional, científico, baseado na observação objetiva de dados clínicos. Assim, os testes de laboratório e a medição de parâmetros físicos na sala de exames são geralmente considerados mais importantes para o diagnóstico do que a avaliação do estado emocional, da história familiar ou da situação social do paciente.
A autoridade do médico e sua responsabilidade pela saúde do paciente fazem-no assumir um papel paternal. Ele pode ser um pai benévolo ou um pai ditatorial, mas sua posição é claramente superior à do paciente. (...)
No sistema atual de assistência à saúde, os médicos desempenham um papel ímpar e decisivo nas equipes que se encarregam das tarefas de assistência aos pacientes. É o médico quem encaminha os pacientes para o hospital e os manda de volta para casa, é ele quem solicita as análises e radiografias, quem recomenda uma cirurgia e receita medicamentos. O pessoal de enfermagem, embora seja com freqüência altamente qualificado, como os terapeutas e os sanitaristas, é considerado mero auxiliar dos médicos e raramente pode usar todo o seu potencial. Em virtude da estreita concepção biomédica de doença e dos padrões patriarcais de poder no sistema de assistência à saúde, o importante papel que as enfermeiras desempenham no processo de cura, através do contato com os pacientes, não é plenamente reconhecido. Graças a esse contato, as enfermeiras adquirem freqüentemente um conhecimento muito mais amplo do estado físico e psicológico dos pacientes do que os médicos, mas esse conhecimento é considerado menos importante do que a avaliação, "científica" do médico, baseada em testes de laboratório. Fascinada pela mística que cerca a profissão médica, nossa sociedade conferiu aos médicos o direito exclusivo de determinarem o que constitui a doença, quem está doente e quem não está, e os procedimentos com relação ao indivíduo enfermo. Muitos outros profissionais, como os homeopatas, os quiropráticos e os herbanários, cujas técnicas terapêuticas são baseadas em modelos conceituais diferentes, mas igualmente coerentes, foram legalmente excluídos do ramo principal da assistência à saúde.
Embora os médicos disponham de considerável poder para influenciar o sistema de assistência à saúde, eles também estão muito condicionados por esse sistema. Como seu treinamento é substancialmente orientado para a assistência hospitalar, eles se sentem mais à vontade, em casos duvidosos, quando seus pacientes estão no hospital, e, como recebem muito pouca informação idônea acerca de medicamentos de fontes não-comerciais, tendem a ser excessivamente influenciados pela indústria farmacêutica.
Entretanto, os aspectos essenciais da assistência contemporânea à saúde são determinados pela natureza da educação médica. Tanto a ênfase na tecnologia de equipamentos como o uso excessivo de medicamentos e a prática da assistência médica centralizada e altamente especializada têm sua origem nas escolas de medicina e nos centros médicos acadêmicos. Qualquer tentativa de mudar o sistema atual de assistência à saúde terá de começar, portanto, pela mudança no ensino da medicina.
(...)
Sob o impacto do Relatório Flexner, a medicina científica voltou-se cada vez mais para a biologia, tornando-se mais especializada e concentrada nos hospitais. Os especialistas passaram a substituir os clínicos-gerais, como professores, tornando-se os modelos para os aspirantes a médicos. Em fins da década de 40, os estudantes de medicina dos centros médicos universitários não tinham quase nenhum contato com médicos que exerciam a clínica geral; e, como seu treinamento tinha lugar, cada vez mais, dentro de hospitais, eles estavam efetivamente afastados do contato com a maioria das enfermidades com que as pessoas se defrontam em sua vida cotidiana. Tal situação persiste até hoje. Enquanto dois terços das queixas registradas na prática médica cotidiana envolvem enfermidades menos importantes e de breve duração, que usualmente têm cura, e menos de 5 por cento das doenças graves envolvem uma ameaça à vida, essa proporção é invertida nos hospitais universitários. Assim, os estudantes de medicina têm uma visão distorcida da enfermidade. Sua principal experiência envolve apenas uma porção minúscula dos problemas comuns de saúde, e esses problemas não são estudados no seio da comunidade, onde seu contexto mais amplo poderia ser avaliado, mas nos hospitais, onde os estudantes se concentram exclusivamente nos aspectos biológicos das doenças. Por conseguinte, internos e residentes adquirem um notório desdém pelo paciente ambulatorial — a pessoa que os procura andando com suas próprias pernas e lhes apresenta queixas que usualmente envolvem problemas tanto emocionais quanto físicos —, e eles acabam por considerar o hospital um lugar ideal para a prática da medicina especializada e tecnologicamente orientada.
Uma geração atrás, mais de metade de todos os médicos eram clínicos-gerais; agora, mais de 15 por cento são especialistas, limitando sua atenção a um grupo etário, doença ou parte do corpo bem determinados. (...)
Quanto à assistência primária, o problema não é só o reduzido número de clínicos-gerais, mas também a abordagem da assistência ao paciente, freqüentemente restringida pelo treinamento fortemente tendencioso nas escolas de medicina. A tarefa do clínico-geral requer, além do conhecimento científico e da habilidade técnica, bom senso, compaixão e paciência, o dom de dispensar conforto humano e devolver a confiança e a tranqüilidade ao paciente, sensibilidade no trato dos problemas emocionais do paciente e habilidades terapêuticas na condução dos aspectos psicológicos da enfermidade. Essas atitudes e habilidades não são geralmente enfatizadas nos atuais programas de treinamento médico, nos quais a identificação e o tratamento de uma doença específica se apresentam como a essência da assistência médica. Além disso, as escolas de medicina promovem vigorosamente um sistema de valores "machista", desequilibrado, desprezando qualidades como a intuição, a sensibilidade e a solicitude, em favor de uma abordagem racional, agressiva e competitiva. (...) Por causa desse desequilíbrio, os médicos consideram amiúde uma discussão empática de questões pessoais inteiramente desnecessária; os pacientes, por sua vez, tendem a vê-los como indivíduos frios e hostis, queixando-se de que o médico não entende as preocupações que os afligem.
Nossos centros médicos universitários têm como finalidade não só o treinamento, mas a pesquisa. Tal como no caso do ensino da medicina, a orientação biológica também é substancialmente favorecida no patrocínio e na concessão de verbas para projetos de pesquisa. Embora as pesquisas epidemiológicas, sociais e ambientais sejam, freqüentemente, muito mais úteis e eficientes na melhoria da saúde humana do que a estrita abordagem biomédica, projetos dessa espécie são pouco incentivados e sofrivelmente financiados. A razão dessa resistência não é meramente o forte atrativo conceituai do modelo biomédico para a maioria dos pesquisadores, mas também sua vigorosa promoção pelos vários grupos de interesses na indústria da saúde.
Embora exista um descontentamento generalizado em relação à medicina e aos médicos, a maioria das pessoas não se apercebe de que uma das principais razões do atual estado de coisas é a exígua base conceituai da medicina. Pelo contrário, o modelo biomédico é geralmente aceito, estando seus princípios básicos tão enraizados em nossa cultura que ele se tornou até o modelo popular dominante de doença. A maioria dos pacientes não entende muito bem a complexidade de seu organismo, pois foram condicionados a acreditar que só o médico sabe o que os deixou doentes e que a intervenção tecnológica é a única coisa que os deixará bons de novo. Essa atitude pública torna muito difícil para os médicos progressistas mudarem os modelos atuais de assistência à saúde. Vários que tentam explicar aos pacientes seus sintomas, relacionando a enfermidade com seus hábitos de vida, mas que acabam por perceber que tal abordagem não satisfaz a nenhum dos seus pacientes. Eles querem alguma outra coisa, e, com freqüência, não se contentam enquanto não saem do consultório médico com uma receita na mão. Muitos médicos fazem grandes esforços para mudar a atitude das pessoas a respeito da saúde, para que elas não insistam em que lhes seja receitado um antibiótico quando estão com um resfriado, mas o poder do sistema de crenças dos pacientes faz com que esses esforços sejam freqüentemente baldados. Contou-me um clínico-geral: "Apresentou-se a mim uma mãe trazendo uma criança com febre e disse: 'Doutor, dê-lhe uma injeção de penicilina'. Então eu lhe disse: 'A senhora não entende que a penicilina não pode ajudar nesse caso?' E ela respondeu: 'Que espécie de médico é o senhor? Se não quiser dar a injeção, procuro outro médico'".
Hoje em dia, o modelo biomédico é muito mais do que um modelo. Na profissão médica, adquiriu o status de um dogma, e para o grande público está inextricavelmente vinculado ao sistema comum de crenças culturais. Para suplantá-lo será necessário nada menos que uma profunda revolução cultural. E tal revolução é imprescindível se quisermos melhorar, ou mesmo manter, nossa saúde. As deficiências de nosso sistema atual de assistência à saúde — em termos de custos, eficácia e satisfação das necessidades humanas — estão ficando cada vez mais notórias e são cada vez mais reconhecidas como decorrentes da natureza restritiva do modelo conceitual em que se baseia. (...) Os pesquisadores médicos precisam entender que a análise reducionista do corpo-máquina não pode fornecer-lhes uma compreensão completa e profunda dos problemas humanos. A pesquisa biomédica terá que ser integrada num sistema mais amplo de assistência à saúde, em que as manifestações de todas as enfermidades humanas sejam vistas como resultantes da interação de corpo, mente e meio ambiente, e sejam estudadas e tratadas nessa perspectiva abrangente.
A adoção de um conceito holístico e ecológico de saúde, na teoria e na prática, exigirá não só uma mudança radical conceitual na ciência médica, mas também uma reeducação maciça do público. Muitas pessoas aderem obstinadamente ao modelo biomédico porque receiam ter seu estilo de vida examinado e ver-se confrontadas com seu comportamento doentio. Em vez de enfrentarem tal situação embaraçosa e freqüentemente penosa, insistem em delegar toda a responsabilidade por sua saúde ao médico e aos medicamentos. Além disso, como sociedade, somos propensos a usar o diagnóstico médico como cobertura para problemas sociais. Preferimos falar sobre a "hiperatividade" ou a "incapacidade de aprendizagem" de nossos filhos, em lugar de examinarmos a inadequação de nossas escolas; preferimos dizer que sofremos de "hipertensão" a mudar nosso mundo supercompetitivo dos negócios; aceitamos as taxas sempre crescentes de câncer em vez de investigarmos como a indústria química envenena nossos alimentos para aumentar seus lucros. Esses problemas de saúde extrapolam os limites das preocupações da profissão médica, mas são colocados em foco, inevitavelmente, assim que procuramos seriamente ir além da assistência médica atual.
Ora, só será possível transcender o modelo biomédico se estivermos dispostos a mudar também outras coisas; isso estará ligado, em última instância, a uma completa transformação social e cultural.
Por Fritjof Capra 
Fonte Extraído do Livro "O Ponto de Mutação"

A VISÃO DO FUTURO


Hoje, nossa sociedade encontra-se como um todo numa crise análoga. Lemos acerca de suas numerosas manifestações todos os dias nos jornais: taxas elevadas de inflação e desemprego, crise energética, crise na assistência à saúde, poluição e desastres ambientais, uma onda crescente de violência e crimes, e assim por diante.
Vivemos, hoje, em um mundo globalmente interligado, no qual os fenômenos biológicos, psicológicos, sociais e ambientais são todos interdependentes.
A gravidade e a extensão global de nossa crise atual indicam que essa mudança é suscetível de resultar numa transformação de dimensões sem precedentes, um momento decisivo para o planeta como um todo.
Precisamos, de um novo "paradigma'' — uma nova visão da realidade, uma mudança fundamental em nossos pensamentos, percepções e valores.
Por Fritjjof Capra
Fonte "The Turning Point" - 1982

QUAL É SUA PERSONALIDADE DE ACORDO COM O ENEAGRAMA?


Há vários meses, descobri dentro da minha profissão como coach a palavra “eneagrama”, e assim que ressoou em meus ouvidos, me despertou uma imensa curiosidade. Comecei a investigar do que se tratava e no que consistia.
Essa palavra significa nove linhas em grego, já que descreve nove tipos de personalidade nas quais cada um de nós (e nossos modelos mentais) estão baseados.
Poderíamos dizer que o eneagrama é um esquema que nos ajuda a filtrar a realidade objetiva de forma subjetiva. Seu uso também nos permite averiguar e determinar:
– O que nos faz ser como somos e agir ou pensar como pensamos.
– Nossos principais traços de caráter: nossos defeitos e potenciais.
– Nossos desejos e nossos medos
– E o mais fascinante de todos, nos permite descobrir o por que tropeçamos sempre na mesma rasteira ao longo da nossa vida.
Apresento aqui os 9 eneatipos em que o eneagrama é baseado  para que você descubra qual pode ser o seu e possa entendê-lo dentro do escopo de crescimento pessoal.

Quais são os 9 eneatipos ou personalidades?
– Eneatipo 1: Falamos daquelas pessoas que querem ser perfeitas, já que seu trauma é a sensação de imperfeição. Devido a esse complexo, criam inconscientemente um ideal de como deveriam ser. Têm uma personalidade autoexigente e muito crítica com eles mesmos.
É óbvio que, com busca exagerada pela perfeição, costumam se irritar e se frustrar rapidamente. Dado que nunca alcançam a perfeição desejada, tendem a ficar com raiva e se frustrar com muita facilidade.
Sua prepotência os leva a cer que sempre têm razão e que são os únicos que têm certeza e que sabem das coisas. Para se desbloquear e aprender, devem passar a transformar sua raiva em serenidade e se aceitar tal e como são.

– Eneatipo 2: Quando não amamos a nós mesmos, buscamos e precisamos ardentemente do amor. Esse é o eneatipo 2, aquelas pessoas que pensam que amar a si mesmo é egoísmo.  Dão prioridade às necessidades dos demais, acima das suas, e, quanto mais sentem que os outros as amam, mais feliz estarão.
O ruim disso? Que ocupando-se do resto, se esquecem de si mesmos e de seu coração, por isso costumam a ser pessoas dependentes e não gostam nem um pouco da solidão. Costumam ser orgulhosos, já que consideram saber mais sobre as necessidades dos demais, dando conselhos constantemente e jogando na cara o que os demais fazem.
Para evoluir interiormente precisam transformar seu orgulho em humildade e cuidar, primeiro, de suas próprias necessidades emocionais.

– Eneatipo 3: Não valorizam a si mesmos e, por isso, precisam constantemente da valorização dos demais. Se não se destacarem em alguma parcela da vida não se sentirão valiosos e queridos. Consideram que seu papel como ser humano consiste em triunfos profissionais, a imagem, o sucesso e o reconhecimento.
E o que tudo isso gera para eles? Faz com que se escondam por trás de uma máscara e se esqueçam de quem são na realidade. São pessoas presunçosas, ambiciosas e competitivas. Sua evolução pessoal consiste em transformar sua vaidade em autenticidade e se valorizar pelo que são, e não pelo que têm ou conseguem.

– Eneatipo 4: Aquelas pessoas que não veem a si mesmas e, por isso, precisam de atenção constante ao seu redor. Sentem-se inferiores aos demais, o que os leva à necessidade de se transformar em únicos, especiais e diferentes.  Se forem comparados constantemente com as pessoas, pensarão que falta “algo” para poder ser feliz, enchendo-se de inveja, tristeza e melancolia.
São egocêntricos para salvar essa necessidade e, por isso, falam muito de suas emoções internas, sem levar em conta as dos demais. Uma característica importante do eneatipo 4 é que geralmente sentem-se incompreendidos , com muitos altos e baixos emocionais. Para evoluir , precisam aprender a se interessar mais pelos demais, além deles mesmos.

– Eneatipo 5: Pssoas que têm medo de expressar seus sentimentos e de se relacionar emocionalmente com os demais. O contato físico lhes incomoda, tornando-os frios, reservados e distantes. Sentem-se seguros em seu mundo racional, teórico e intelectual, mas não são capazes de usar todo esse conhecimento para agir.
A fim aprender e superar a si mesmos como seres humanos, têm que ter a consciência de se conectar com seu coração, encontrando o equilíbrio entre o que pensam e o que se sentem.

– Eneatipo 6: Caracterizam-se como pessoas que não confiam em si mesmas e temem tomar decisões. Vivem em um contínuo estado de alerta, com medo de situações futuras e compromissos. Preocupam-se excessivamente e costumam perguntar aos demais o que devem fazer com suas vidas.
Para evoluir internamente, esse eneatipo precisa transformar sua covardia em coragem, aprendendo a ter confiança em si mesmo para assumir as consequências das decisões tomadas.

– Eneatipo 7: Você conhece alguma pessoa que tenha medo de gerar medo a si mesmo? Então você se encontra frente a um eneatipo 7, pessoas divertidas, alegres, positivas e que usam o humor como armadura de defesa para evitar o medo.
A principal característica dessas pessoas é que elas costumam ser hiperativas, buscando constantemente o prazer e sempre fazendo atividades para não se entediar. Acham muito difícil se conectar com o presente e se concentrar.
Para superar e evoluir, precisarão cultivar o silêncio e a arte de não fazer nada, conectar-se com a felicidade e o bem-estar que residem em seu interior, em vez de fugir.

– Eneatipo 8: Você tem medo de que te machuquem? Quem não tem? Mas uma pessoa com o eneatipo 8 tem muito mais. Essas pessoas constroem uma armadura e vivem constantemente na defensiva para ter o controle, agindo agressivamente quando se sentem ameaçadas.
Precisam estar no comando das situações, sem suportar que lhes digam o que fazer. Seu lema de vida costuma ser: “A melhor defesa é um bom ataque”.
Para crescer interiormente, precisam soltar o controle e aceitar sua vulnerabilidade, compreendendo que ninguém pode feri-los emocionalmente se não se abrirem antes e darem o seu consentimento.

– Eneatipo 9: Evitam o conflito a todo custo, sem saber lidar com a raiva daqueles que os rodeiam. Passam inadvertidos para não gerar nenhuma discussão e têm muita dificuldade em dizer “não” aos demais, por medo de que fiquem com raiva.
Costumam ser bons ouvintes, acreditando que sua opinião não é importante e se deixando levar pelos demais. Tudo isso os leva a não ter motivação para fazer atividades e gerar novas situações boas. Precisam transformar sua preguiça em pró-atividade, fazer-se valer e contribuir com o mundo.

E você, com que eneatipo se sentiu mais identificado? Isso lhe ajudará a superar grandes barreiras e obstáculos em seu dia a dia… então supere a si mesmo como ser humano!

Fonte A Mente é Maravilhosa

DIFICULDADE DE ACORDAR

Dificuldade de acordar pode ter relação com gene do relógio biológico

Por Marcos Muniz

THE WORKING WEEK

BOM DIA, DEUS!

ENQUANTO VOCÊ DORMIA...

segunda-feira, 22 de abril de 2024

REALIDADE BRASILEIRA

FRASE COM 2054 ANOS

 

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA VIRTUAL

Tidos como uma tendência no mercado jurídico, os escritórios de advocacia virtual  se destacam como algo conveniente para quem opta por algo mais versátil e prático.

Mesmo antes da epidemia global de COVID-19, já era possível encontrar inúmeras empresas que adotaram o ambiente virtual como padrão, e com o aumento da prática de home office devido à pandemia, também houve um aumento exponencial do número de escritórios virtuais. Portanto, nesse artigo iremos detalhar algumas dicas para a criação e melhoria de um escritório de advocacia virtual.

O que são escritórios virtuais de advocacia?

Escritórios virtuais são definidos como aqueles que adaptaram seus serviços para não precisarem manter espaços físicos, ou seja, que realizam todo o atendimento online. Essa modalidade pode ser extremamente rentável, e em tempos atuais, cada vez mais tanto empreendedores quanto clientes procuram esse tipo de serviço.

As vantagens variam, desde mobilidade, eficiência e versatilidade à otimização de despesas e lucros, além da praticidade para ambas as partes (profissional e cliente). Não é necessário se desfazer do espaço físico, caso já conte com um. Isso pode ser considerado um acréscimo positivo na visão do cliente.

Obviamente, o regime em home office também traz alguns desafios e exigências, como por exemplo a disciplina e foco necessários para esse tipo de trabalho, além de um ambiente organizado para manter a produtividade e harmonia.

Por onde começar?

1.      Saiba quem é sua clientela. Entenda o que seu público alvo procura, e ainda mais importante, porque eles procuram isso. Conheça quais são seus reais interesses, tenha uma visão humanizada de suas necessidades e objetivos.

2.      Invista em uma boa identidade visual. A identidade visual é o primeiro contato do cliente com sua marca. Quanto mais adequada ela for, melhor transmitirá os valores de sua empresa. Uma identidade forte e séria pode propagar a ideia de uma empresa séria, profissional e competente. Obviamente apenas uma identidade visual forte não é o suficiente para garantir o sucesso de seu escritório, mas não se preocupe, ainda temos várias dicas.

3.      Crie um domínio para o site do escritório e e-mails. Isso passa uma imagem de profissionalismo e seriedade, o que traz segurança ao cliente. Também é conveniente que haja uma plataforma padrão para recebimento de honorários, e que aceite diferentes tipos de pagamento. Essas medidas auxiliam profundamente na organização de clientes, e recebimentos ao agrupar todas as informações em plataformas específicas. Registrar o negócio na plataforma Google Meu Negócio também pode trazer vantagens, como tornar seu escritório mais conhecido, atrair clientes, te dar direito às estatísticas de acesso, melhorar sua reputação e consequentemente, conquistar a confiança de seu público alvo. Também é interessante, com base nos dados de público alvo, criar redes sociais para seu negócio, e juntamente com o site, mantê-las atualizadas com conteúdos que as direcionam ao site oficial. Certifique-se de oferecer meios para entrar em contato em todas as suas redes sociais, e mantenha todas as informações completas no site.

4.      Tenha um telefone e WhatsApp para contato. Não podemos negar que a maioria das mensagens trocadas hoje em dia utilizam a plataforma WhatsApp, sendo que algumas pessoas não se sentem confortáveis (ou não dispõem de tempo) para fazer ligações. Portanto, o aplicativo gratuito WhatsApp, que conta com um sistema especial para empresas (que pode ser utilizado por vários atendentes) é um item essencial para quem pretende atender online. É muito prudente contar com um telefone para ligações, pois assim como há pessoas que não se sentem confortáveis fazendo ligações e preferem enviar mensagens de texto, há quem não goste de mensagens de texto e preferem o imediatismo da ligação. Portanto, é recomendável que ambos canais de contato sejam disponibilizados.

5.      Certifique-se de sempre contar como uma conexão estável. Ao conduzir um negócio online, quase todos os seus meios de contato com clientes depende de sua conexão à internet. Dessa forma, é crucial que ela esteja sempre funcionando sem interrupções ou atrasos.

6.      Por mais que o fluxo seja projetado para um atendimento online, é sempre prudente ter um espaço em mente para encontros presenciais em caso de necessidade. Esse espaço pode ser apenas uma sala em um espaço de coworking, onde é possível alugar um espaço do tamanho desejado por algumas horas. Portanto, mantenha sempre o contato de alguns lugares onde seja viável alugar uma sala adequada para eventuais encontros com clientes e associados.

7.      Muitos clientes têm necessidade de um atendimento rápido. Coloque um prazo máximo razoável para resposta e atendimento ao cliente e seja disciplinado para responde-los o mais rápido possível. Outra solução prática é ter um sistema de resposta automática, seja pelo site ou pelo WhatsApp.

Home Office no ramo jurídico

Apesar de várias áreas seguirem a tendência global de aderir ao home office, algumas recomendações aqui dispostas são mais específicas para empreendedores que tem como foco o ramo jurídico.

·    Estude e entenda como funciona divulgação e marketing jurídico. Algumas regras e restrições são específicas para esse setor, e com tantos detalhes é crucial e indispensável que esse assunto seja estudado incansavelmente. A 3MIND já publicou diversos artigos e tem até cursos sobre isso, como o Essentials – Marketing Jurídico, vale a pena conferir.

·        Crie um ambiente de trabalho adequado. Tenha um espaço próprio e equipamento para uma chamada ou gravação de vídeo, caso seja necessário. Esse espaço deve ser o mais reservado possível, para que não haja distrações ou inconvenientes durante as chamadas e gravações.

·      É sensato considerar criar uma assinatura eletrônica, para facilitar eventuais trâmites de documentos eletrônicos.

·  Utilize ferramentas e softwares para otimizar e dinamizar seu trabalho. Algumas ferramentas para organização e gerenciamento de tarefas, armazenamento de arquivos (preferencialmente na nuvem) e administração dos times (caso haja) são altamente recomendados. Softwares jurídicos para organização e atualização automática de processos, análise de dados, acompanhamento por meio de agenda compartilhada e controle financeiro são cruciais para o bom funcionamento da empresa.

Os erros mais comuns ao aderir ao home office

Como toda alteração, trabalhar permanentemente em casa traz consigo uma gama de desafios. Para uma conversão mais tranquila, trouxemos um conjunto de práticas a serem evitadas por quem pretende aderir à modalidade.

1.   Um dos maiores problemas relacionados ao home office é a falta de horários fixos e disciplina para cumprir ditos horários. Ter horas pré-definidas é essencial a qualquer profissional, esteja ele em regime de home office ou não. Ao cometer esse erro, você pode acabar passando a impressão de estar disponível 24 horas por dia, o que não é saudável, ou acabar não priorizando o trabalho a ser feito, deixando sempre para ser feito “daqui a pouco”.

2.      Ausência de um local de trabalho apropriado. Ainda que a firma seja virtual, isso não quer dizer que é prudente trabalhar em qualquer lugar. Procure sempre um ambiente sereno e livre de distrações, pois afinal, trabalho é trabalho. É necessário cumprir sua jornada de trabalho de forma cômoda e sem interrupções. Ter um ambiente adequado implica em uma maior agilidade e eficiência, além de evitar possíveis problemas de postura e estresse por não conseguir cumprir suas demandas no tempo necessário caso haja muitas distrações.

3.      Uso de roupas inadequadas. É muito comum encontrar alguém afirmar que por trabalhar em casa, não vê necessidade de tirar o pijama. Uma das recomendações de especialistas a quem adere ao home office é manter uma rotina de preparação para o trabalho. Ao manter as etapas de costume (por exemplo: acordar, tomar café, tomar banho, escovar os dentes, se vestir e ir trabalhar), seu cérebro entende que você está se preparando para exercer sua atividade diária, portanto tem mais estímulos. Por não estar em um ambiente formal, não é necessário se vestir como se estivesse no escritório (a não sei que tenha uma videoconferência ou pretenda gravar algum conteúdo em formato de vídeo), mas procure sempre escolher se vestir com roupas apresentáveis e que sejam confortáveis.

4.      Misturar atividades profissionais e domésticas. Outro ponto que afeta a produtividade e o foco no trabalho é tentar fazer tarefas domésticas. Principalmente quem mora sozinho entende o quão tentador é fazer duas coisas ao mesmo tempo, como por exemplo ler um artigo ou caso enquanto varre a casa. Ter uma divisão bem definida dos afazeres domésticos e do trabalho ajuda a se concentrar separadamente em cada função, realizando-as de forma mais eficiente e correta. Misturar os deveres pode acarretar em uma desorganização geral, e em consequentes erros em ambos serviços. Da mesma forma que é necessário predefinir as pausas, para que não ocorra distrações indevidas, como começar a trabalhar com a TV ligada ou acidentalmente derrubar comida no computador por tentar almoçar sem parar de trabalhar.

Dicas para impulsionar seu escritório de advocacia virtual

Agora que você já sabe como criar seu escritório e entende a importância dele, separamos algumas dicas para ajudar no sucesso do seu negócio.

1.      Se torne autoridade no assunto

Cada vez mais a clientela procura por pessoas que entendam do assunto, especialistas. Apenas o status já não basta. Quando um advogado se torna uma autoridade digital, é comum que seja convidado para consultas jurídicas e palestras além de ter seu material usado como referência por outros. Por meio de vídeos, cursos, podcasts e inúmeros artigos a respeito disso, como “A importante escolha do nicho para obter uma autoridade digital” e “Como começar uma estratégia de marketing digital para advogados iniciantes ou em transição?“, a 3MIND ajuda aqueles iniciantes ou em processo de transição a entenderem como essa ascensão ocorre.

2.      Mantenha presença digital

Redes sociais, sites e blogs jurídicos são essenciais para se conectar com seu público alvo no cenário atual, e para te ajudar, a 3MIND tem vários artigos e vídeos a respeito disso, como “Marketing jurídico digital: conceitos básicos que todo advogado precisa saber“, Post para Advogados: como bombar nas redes sociais

3.      Produza um canal no Youtube

A produção de conteúdo para clientes e até outros advogados é de extrema importância, sendo um dos principais métodos de divulgação e adquirir novos clientes, como será possível aprender ao estudar as particularidades do Marketing Jurídico. Por isso é altamente recomendado a criação de um canal no YouTube e fazer uploads de vídeos periodicamente.

4.      Utilize técnicas de SEO

Por último mas não menos importante, é interessante que se utilize técnicas de SEO (Search Engine Optimization – em português Otimização para Mecanismos de Buscas), que é usado para otimizar sites, blogs e páginas da web, consistindo, dentre outras coisas, em  uma extensa pesquisa de concorrentes para assim posicionar o conteúdo desejado entre os principais resultados do Google. 

Por Anna Teixeira

Fonte 3MINDCAST